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terça-feira, 26 de abril de 2011

Perfeita Simetria

Postado por Ruby às 4/26/2011 05:17:00 PM 0 comentários
Toda vez que toca o telefone
Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Pra dizer
Que o teu silêncio me agride
E não me agrada ser
Um calendário do ano passado
Pra dizer que teu crime me cansa
E não compensa entrar na dança
Depois que a música parou
A música parou (parou)
Escrever uma carta definitiva
Que não dê alternativa
Prá quem lê
Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você
E fazer você voltar
Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades iguais
O teu maior defeito
Talvez seja a perfeição
Tuas virtudes
Talvez não tenham solução
Então pegue o telefone
Ou um avião
Deixe de lado
Os compromissos marcados
Perdoa o que puder ser perdoado
Esquece o que não tiver perdão
E vamos voltar aquele lugar
vamos voltar

 

domingo, 17 de abril de 2011

Meio Céu

Postado por Ruby às 4/17/2011 11:46:00 AM 0 comentários
Ponto e só.
Não, não diga adeus.
Há muito tempo...
Câmbio... longe... há alguém
Nas garrafas
Voltando... tanto...
Expressado em poucas linhas
Vivendo a poesia que vier

Sobre nós parece que céu encolheu
De certo não nos cabe mais

(Eu que sempre temi
Trancar as portas
Percebi que devo abandonar as chaves...)

E será afinal tão belo
Se entenderes que
Sempre irá mudar e
Nem tudo chegará ao fim...

E ao encontrar a verdade
Talvez me veja em erros
E ao relembrar, a saudade
Nunca terá pena...
Nunca terá pena...

Mas será afinal tão belo
Pois já sei que nem tudo irá mudar
Mas sempre chegará o fim do dia...
E sei amanhã quando acordar
Será um dia bem melhor...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coisas do Amor

Postado por Ruby às 4/04/2011 04:21:00 PM 0 comentários
Quando a razão diz não e o coração diz sim.

O que fazer quando queremos, de todo o coração, o outro e, ao mesmo  tempo, a razão nos diz: "Calma! Não! Ainda não." O que fazer? O que vai ser: amor ou amizade? Entrega ou abandono? Verdade ou ilusão? Medo ou amor? Razão ou emoção? Esta semana, assiti a um filme que trata disso tudo.

Da dúvida, da renúncia, do cuidado e, acima de tudo do amor, do compromisso, da escolha, da força. "Amor e outras drogas" tem como pano de fundo a guerra dos laboratórios para se manter no mercado farmacêutico e, só por isso, vale a sessão.
A questão é que, com o desenrolar do filme, a história se transforma e o personagem central acaba por viver uma linda história de amor - a qual, posso assegurar, poucos teriam a coragem de assumir.


Renúncia
Deixando o filme de lado,a questão hoje é: até que ponto estamos prontos para renunciar ao que temos por uma história de amor? Não estou tratando aqui daquelas paixões infantis, do amor em uma cabana, de Romeu e Julieta. Estou, sim, convidando você a refletir sobre aquele amor que nos faz melhor. Nos faz ficar do lado do outro com todas as suas questões.
Importante: também não estou tratando aqui de relações doentes. Aquelas em que o que impera é a violência e a agressõ. Não! Falo das relações de dois inteiros, que decidem ficar juntos para construir uma família, estão unidos pelo amor que não cobra, não controla, não mata.
Difícil nos dias de hoje? É, diria a você que sim! Num mundo global, multicultural e veloz, muito além da diversidade, está o descartável. Parece mesmo que vivemos na era do tanto faz. Começo uma relação aqui, termino ali, pego outra lá e assim vamos.
Tudo, tudo descartável.


Pressa
Não há, nesse movimento, espaço para conhecer a si mesmo, o que conta, os sonhos, os planos, a vida, assim como não há qualquer disponibilidade de conhecer ao outro. Seus sonhos, seus planos, sua essência.
Saímos por aí apressados, tentando nos esconder de nós mesmos e entramos em uma relação atrás da outra em busca de um pouco de prazer que anestesie a nossa dor do autoabandono - e então confundimos isso de amor.
Conheço inúmeras pessoas nessa toada. A vida parece uma roleta russa. E, os relacionamentos, uma fuga. Uma necessidade absurda de se sentir bem - custe o que custar.
Na contramão, bem na contramão ainda há aqueles que acreditam que uma relação é para sempre. E, então, que delícia! Que bom conviver com amigos que fizeram essa escolha e - sem se anular - evoluem.
Ontem, almoçando com um casal de amigos, que lição! Eles comemoravam os 25 anos de casados, já com planos para chegar aos 50 anos de casados.
Ele afirmava:"Na minha família é assim. Casamos para construir. Para crescer junto. Não pensamos em nos separar. Não pensamos em começar algo que não tem futuro. Por isso, conversamos, discutimos os problemas muito antes de discutir a relação...Sabemos separar o que é certo e errado do estar certo ou errado. Somos muito felizes. Temos lá nossos altos e baixos, mas o que prevalece é o amor que sentimos um pelo outro."
Fácil?! Você pode conversar com casais mais velhos e bem sucedidos e entãocompreender que não, não é fácil. Mas é tão compensador que vale mesmo todo o tempo empregado.
Então troque, converse com outros casais, converse com seu parceiro/a, aprenda a construir. E, se ainda tiver dúvidas, assista ao filme e comente. O tema é sério e vale uma reflexão.
Afinal, de fato, não temos mais do que esse momento aqui e agora para dizer EU TE AMO...Então, se você estivesse no lugar do personagem central do filme, trocaria tudo por um grande amor?! Qual sua escolha?
Escolhas, sempre escolhas.




Sandra Maia, 03/04/11


Ruby;
 

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