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domingo, 26 de junho de 2011

Postado por Ruby às 6/26/2011 06:42:00 PM 0 comentários
a idéia do volume nas alturas
e do cabelo ao vento passa.

(esquecer de calçar meu all-star).
                                  é a menopausa do som


(Fabricio Noronha)

Mudou-se o tema (Onde o mar começa)

Postado por Ruby às 6/26/2011 06:20:00 PM 1 comentários
"A aventura é o mar ou essa forma
Que se forma depois, que vai viver
Na memória dos dias?"
Egito Gonçalves

a vida inteira
procurar aquela coisa - a coisa -
que nos começa

e encontrar à porta de casa
o mar
que nunca cessa:
oceano que se transforma em ar
e - maresia - nos corrói
entranha-se ao nos atravessar

nosso mar (também salgado) é mais impessoal
é semi-desumano: ascese de quem não navega
festa mais simples de água peixe sal (não é mar de
mitos
não oculta monstros infinitos
nem tesouros de ouro jóias dobrões de prata)

é mar puro
água apenas mareal (e se escorre em nossas veias
é porque não nos foi dado chão
senão no barro de que fomos tomados
emprestados)

sim
é um mar (que guarda ainda lágrimas de mães e esposas
e sangue de irmãos e pais

aquela melancolia séria
da miséria do caiçara)
como todos os mares (por mais distantes): malabar
um mar
de párias

(Orlando Lopes)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Selo

Postado por Ruby às 6/24/2011 09:24:00 AM 0 comentários
Bom Dia!
Olha que fofo esse selo do blog 10 coisas, que por sinal, é maravilhoso!



Adorei!
Obrigada,
Ruby

sábado, 11 de junho de 2011

Era briluz...

Postado por Ruby às 6/11/2011 02:33:00 PM 1 comentários
Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

"Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Felfel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassurra!"

Êle arrancou sua espada vorpal
E foi atrás do inimigo do Homundo.
Na árvora Tamtam êle afinal
Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, ôlho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
E borbulia um riso louco!

Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante!
Cabeça fere, corta, e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.

"Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"
Êle se ria jubileu.

Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

sábado, 4 de junho de 2011

O vento levou

Postado por Ruby às 6/04/2011 03:06:00 PM 0 comentários
O tempo está passando, e cada vez mais sinto que você está sendo apagado de mim. Lentamente… Pedaço por pedaço. Eu esperei tanto tempo para isso acontecer, e agora não sei bem se é assim mesmo que eu quero viver: Sem lembranças de você. Parece que tudo o que eu encontrava de bom só em você, hoje encontro em várias pessoas. É horrivel ver como terminou a nossa história.E admito que acabou completamente comigo, que fez doer meu coração… Se é que eu ainda tenho um. Mas preste atenção, o tempo acabou, o que havia de você em mim, sumiu. O vento levou.
 

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